Loane Maranhão Thé, de Teresina, morreu ao ser apunhalada no pescoço dentro de delegacia em Caxias (Foto: Reprodução/TVClube)Loane Maranhão Thé, de Teresina, morreu ao ser apunhalada no pescoço dentro de delegacia em Caxias
Loane Maranhão Thé, escrivã de Teresina-PI, e uma investigadora da Delegacia de Polícia Civil de Caxias, a 363 quilômetros de São Luís, foram agredidas a facadas nesta quinta-feira (15). O crime foi cometido por Francisco Alves da Costa que foi ao distrito policial para prestar esclarecimentos sobre denúncias de suposto abuso sexual cometido contra as suas duas filhas, de 15 e 17 anos, terem procurado a polícia para relatar que sofriam abuso sexual desde que tinham 9 e 10 anos. 

A escrivã Loane Maranhão Silva foi esfaqueada no momento em que colhia o depoimento do suspeito. A policial ainda gritou por socorro, enquanto Francisco desferia os golpes. Ao ouvir os gritos da colega, a investigadora entrou na sala e também acabou esfaqueada pelo homem.

O delegado Celso Rocha, da delegacias de Caxias, que acompanha as investigações sobre a morte da escrivã Loane Maranhão Thé, de 33 anos, afirmou que o autor do crime, Francisco Alves da Costa, de 47 anos, prestou depoimento ainda na tarde de ontem. A escrivã e a investigadora Marilene Moraes foram esfaqueadas no fim da manhã, na Delegacia da Mulher de Caxias, no Maranhão. Loane morreu a caminho do hospital.

"Ele alega que cometeu o crime por medo de ser preso pelas acusações de abuso sexual, feitas pelas duas filhas. As circunstâncias do que aconteceu dentro da delegacia porque o crime aconteceu quando ele se encontrou sozinho dentro da sala com a escrivã. Ele vai permanecer preso na Centro de Custódia de Presos de Caxias.", afirmou o delegado.

O corpo de Loane Maranhão Thé foi liberado na tarde de ontem e e levado para cidade de Teresina, onde a vítima residia. O velório ocorre na capela da Funerária Pax União, na Avenida Miguel Rosa, Centro de Teresina.

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