Eliziane e Evangelista perdem força após aliança política com Dino
Antes críticos de Edivaldo Júnior, deputados mudaram discurso na Assembleia.
Ronaldo Rocha
Foto: Arquivo
Evangelista tirou licença da AL
A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e o deputado Neto Evangelista (PSDB) acabaram diminuindo no cenário político após terem fechado aliança política com o comunista Flávio Dino (PCdoB). Tanto Gama quanto Neto eram tratados como principais postulantes à linha sucessória de Edivaldo Júnior (PTC), mas tiveram de abrir mão, pelo menos momentaneamente, de críticas ao petecista, que foi eleito com o discurso do “novo e da mudança” com o apoio de Dino.
Eliziane Gama defendia um projeto de terceira via e buscava apoio para a disputa da eleição para o Governo do Estado. A parlamentar ocupava espaços no cenário como pré-candidata ao Executivo.
Em 2012, Gama foi candidata a prefeito de São Luís e acabou na terceira colocação nas urnas, com mais de 70 mil votos ou 13,81% do total. Na ocasião, sem qualquer tipo de estrutura financeira, a parlamentar foi considerada um fenômeno.
De lá para cá provocou discussões na Assembleia Legislativa, criou fatos e pautou a agenda política com o discurso da terceira via. Em seguida, no entanto, abriu mão de sua candidatura ao Palácio dos Leões por falta de apoio de outras siglas, aliou-se ao PCdoB e acabou isolada politicamente.
Chegou a fazer duras críticas a Edivaldo Júnior, mas teve de recuar, uma vez que as críticas também atingem o aliado Flávio Dino, pré-candidato ao Governo do Maranhão.
Para Gama, o debate de 2016 não pode ser antecipado. “Estamos numa aliança estratégica para estas eleições, onde a opo-sição pela primeira vez fica unida, fenômeno nunca registrado na história eleitoral do Maranhão. 2016 é outro momento, outro debate e será nesse momento que o PPS tratará do assunto. Não podemos antecipar o debate”, disse.
Esvaziou – Trajetória semelhante à da popular-socialista percorreu o tucano Neto Evangelista. Candidato a vice-prefeito em 2012 na chapa de João Castelo (PSDB), ele ocupou espaços no cenário político e também criou fatos com duras críticas a Edivaldo Júnior.
Foi destacado pela imprensa e pelo seu próprio partido político como um virtual candidato a prefeito de São Luís para a eleição de 2016. A aliança com Flávio Dino, no entanto, fez o tucano recuar e praticamente desaparecer do cenário político.
Evangelista evita agora fazer duras críticas a Edivaldo justamente pelo fato de isso provocar “estragos” à candidatura do comunista ao Executivo Estadual. Apesar disso, ele afirma não considerar que tenha “diminuído” no cenário.
“A campanha municipal passou. É natural que as atenções diminuam em relação aos candidatos que a disputaram. No entanto, eu tenho a certeza de que em 2016, quando começar a campanha realmente, nós iremos saber quem terá capacidade de entrar na disputa”, disse.
Foto: Arquivo
Evangelista tirou licença da AL
A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e o deputado Neto Evangelista (PSDB) acabaram diminuindo no cenário político após terem fechado aliança política com o comunista Flávio Dino (PCdoB). Tanto Gama quanto Neto eram tratados como principais postulantes à linha sucessória de Edivaldo Júnior (PTC), mas tiveram de abrir mão, pelo menos momentaneamente, de críticas ao petecista, que foi eleito com o discurso do “novo e da mudança” com o apoio de Dino.
Eliziane Gama defendia um projeto de terceira via e buscava apoio para a disputa da eleição para o Governo do Estado. A parlamentar ocupava espaços no cenário como pré-candidata ao Executivo.
Em 2012, Gama foi candidata a prefeito de São Luís e acabou na terceira colocação nas urnas, com mais de 70 mil votos ou 13,81% do total. Na ocasião, sem qualquer tipo de estrutura financeira, a parlamentar foi considerada um fenômeno.
De lá para cá provocou discussões na Assembleia Legislativa, criou fatos e pautou a agenda política com o discurso da terceira via. Em seguida, no entanto, abriu mão de sua candidatura ao Palácio dos Leões por falta de apoio de outras siglas, aliou-se ao PCdoB e acabou isolada politicamente.
Chegou a fazer duras críticas a Edivaldo Júnior, mas teve de recuar, uma vez que as críticas também atingem o aliado Flávio Dino, pré-candidato ao Governo do Maranhão.
Para Gama, o debate de 2016 não pode ser antecipado. “Estamos numa aliança estratégica para estas eleições, onde a opo-sição pela primeira vez fica unida, fenômeno nunca registrado na história eleitoral do Maranhão. 2016 é outro momento, outro debate e será nesse momento que o PPS tratará do assunto. Não podemos antecipar o debate”, disse.
Esvaziou – Trajetória semelhante à da popular-socialista percorreu o tucano Neto Evangelista. Candidato a vice-prefeito em 2012 na chapa de João Castelo (PSDB), ele ocupou espaços no cenário político e também criou fatos com duras críticas a Edivaldo Júnior.
Foi destacado pela imprensa e pelo seu próprio partido político como um virtual candidato a prefeito de São Luís para a eleição de 2016. A aliança com Flávio Dino, no entanto, fez o tucano recuar e praticamente desaparecer do cenário político.
Evangelista evita agora fazer duras críticas a Edivaldo justamente pelo fato de isso provocar “estragos” à candidatura do comunista ao Executivo Estadual. Apesar disso, ele afirma não considerar que tenha “diminuído” no cenário.
“A campanha municipal passou. É natural que as atenções diminuam em relação aos candidatos que a disputaram. No entanto, eu tenho a certeza de que em 2016, quando começar a campanha realmente, nós iremos saber quem terá capacidade de entrar na disputa”, disse.
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