GILSON VIEIRA ATACA E PROMOTOR SE DEFENDE DURANTE CAMPANHA CONTRA POLUIÇÃO SONORA EM ESPERANTINÓPOLIS

Ontem, 27, no Centro de Ensino João Almeida, foi realizada a campanha contra a poluição sonora. Onde, reuniram no pátio da escola além dos alunos, algumas autoridades, como o promotor de justiça Dr. Paulo Roberto, o comandante 4º Pelotão da Companhia Independente – CI de Esperantinópolis, Sargento Novais, vereadores e proprietários dos principais instrumentos sonoros da nossa cidade, como carro de som, paredões e bares.

É considerado como poluição sonora qualquer ruído os limites estabelecidos pela legislação ou, que seja capaz de provocar desconforto, e prejudicar a saúde humana. Pode interferir na comunicação, provocar distúrbios no sono, irritabilidade, estresse, distúrbios psicológicos, problemas cardiovasculares, zumbidos no ouvido e danos à audição.

A campanha contra a poluição sonora teve como objetivo orientar e conscientizar o público em geral sobre os perigos da exposição a ruídos. E acarretar a responsabilidade civil ambiental do público, com base nas leis das contravenções penais, poluição e crime ambiental. 

Durante a reunião ouve alguns pontos debatidos em torno da poluição sonora no município de Esperantinópolis.

O vereador Gilson Vieira ao discursar, de certa forma, acusou o ministério público e polícia militar de negligência em relação ao bar do Fernando no Bairro Santa Terezinha, que há 20 anos incomoda os moradores. Que os moradores já fizeram baixo-assinados e ate hoje nenhuma providência foi tomada; enquanto o bairro continua sendo, segundo o vereador, a bairro da zuada, onde paredões  e carros de som vão pra lá incomodar. Disse ainda que há seis meses atrás ele ligou para a polícia para reclamar de um paredão no bairro e a polícia disse que o juiz tinha autorizado, sendo que o próprio juiz havia proibido paredão na sede do município. E que para isso as leis existem, mas não cumpridas. 

O promotor de justiça Dr. Paulo Roberto, parabenizou o professor Luís e a escola pela iniciativa. E iniciou seu discurso se defendendo das acusações proferidas pelo vereador Gilson Vieira:

" Gilson, antes de atacar as pessoas é bom você ter ciência das providências que já foram tomadas, isso aí é sinal de inteligencia para não passar vergonha depois. O ministério público não tem como ser onipresente, só atua na medida que é provocado, ou seja, quando as pessoas trazem as reclamações para gente. O pessoal do Bairro Santa Terezinha provocou o ministério público e o ministério público fez o que estava dentro de sua ossada fazer. Na época foi chamado o proprietário do bar, o  senhor Fernando, foi conversado com ele para dosar o som das festas e foi assinado um termo de responsabilidade. Foi novamente reclamado, aí virou caso de polícia, o ministério público pegou o termo de depoimento e encaminhou o ofício para a polícia. Acho que cada um tem que cuidar de suas atribuições. Eu não posso fazer o trabalho da polícia militar ou da polícia civil, eu tenho que fazer o meu trabalho. Então Gilson, eu peço que você procure saber o que o ministério público está fazendo, antes de vir em público e falar que o ministério público não tá fazendo nada, antes de vir em público e de certa forma, falar bobagens." Palavras do promotor.

Já o Sargento Novaes disse que o Fernando é o principal meio de laser da cidade e proibir causaria um irritação ainda maior na população; Que ele manda todos os sábado e domingos policiamento para o local para da cuidar da segurança.

Outras questões debatidas foram a questão  dos paredões e carro de som. 

As festas com paredões são proibidas na sede do município, e quem trabalha com paredões devem tocar festas com a licença e com bom senso, devem respeitar os horários de começar e de terminar de tocar, além de dosar o som.

Os carros de som, também devem dosar o som ao passar nas proximidades de locais onde existem um grupo de pessoas reunidas, como igrejas, hospitais, escolas, câmara municipal, etc.

Quanto aos carros de som da propaganda eleitoral, o promotor disse que irá mandar recomendações para as polícias civil e militar para que as leis em relação a poluição sonora sejam mais rígidas durante o período de campanha. As recomendações as estabelece m que os carros de som não vão poder passar próximo de locais públicos perturbando o sossego público.