Lobão Filho prega foco na campanha para garantir virada contra Flávio Dino
Candidato do PMDB avaliou que é necessário conter a "euforia" e intensificar o trabalho para garantir a conquista do eleitorado em SL e no interior.
Ronaldo Rocha
Foto: Gilson Teixeira
Ao lado da mulher e da filha, Lobão Filho
O senador Edison Lobão Filho (PMDB), candidato a governador pela coligação "Pra Frente, Maranhão", afirmou ontem, em entrevista a O Estado, que já percebe entre aliados "ânimo renovado" após a divulgação da pesquisa Ibope/TV Mirante de intenções de voto que o aponta a apenas 12 pontos percentuais de diferença do líder, Flávio Dino
(PCdoB), candidato da coligação "Todos pelo Maranhão".
O levantamento, cujos números foram oficializados no sábado, dia 6, no JMTV 2ª Edição, mostrou que o peemedebista tem 30% dos votos, contra 42% do seu adversário, uma diferença de apenas 12 pontos percentuais, o que representa uma queda drástica nas intenções de votos do comunista.
Para Lobão, o resultado deu mais empolgação aos aliados e correligionários. "Já notamos um ânimo renovado entre os nossos aliados. Uma força maior para buscar a virada que está se mostrando a nós", disse.
O candidato revelou, ainda, que tinha certo receio do que poderia surgir da consulta realizada pelo primeiro instituto nacional a levantar o panorama da corrida sucessória no estado e apresentou quais seriam, na sua avaliação, números considerados bons.
"Eu confesso que estava receoso sobre o que poderia vir nessa pesquisa. Eu achava que uma diferença de 20 pontos já seria boa, que daria para virar ainda. Torcia para que viesse diferença de 15. Mas 12 pontos foi uma maravilha", avaliou.
Segundo o peemedebista, no entanto, o momento de comemorar os números passou. O objetivo, a partir de agora, é trabalhar para manter uma curva de crescimento estável.
"O grupo todo foi tomado por uma certa euforia após a divulgação dos números. Todos torcíamos para um resultado parecido com esse, e isso nos motivou muito, mas agora é hora de sentar o pé na realidade, encarar o fato de que ainda estamos atrás e que precisamos reforçar a campanha até chegar à vitória que almejamos", destacou.
Ele lembrou que ainda há muitos municípios onde é preciso reforçar as atividades de campanha e a presença da coligação para consolidar o crescimento.
"Nossas pesquisas de consumo interno apontam que o nosso grupo tem, hoje, uma situação melhor do que em 2010 nos grandes centros, mas nossa vantagem ainda não é tão grande quanto a daquele ano nos menores municípios. E é com esse olhar crítico, matemático, sobre o nosso desempenho que precisamos encarar a reta final da campanha", completou.
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