PODERIA TER SIDO AINDA MUITO PIOR!
Desde o dia do acontecido do sequestro que terminou com 3 (três) mortes, aqui perto da minha casa, eu não consegui mais ter o meu sono normal como tinha antes. A impressão que sinto é que fui para uma guerra e voltei com visões de chacinas, mortes, explosões, execuções, terror etc. Quando eu digo que poderia ser pior, é baseado em tudo que presenciei, pois um dos atos de bravura e coragem que observei (de longe, claro), foi esse rapaz, por nome Bruno Vinícius, cinegrafista da TV Ouro Vivo, por volta de 1h30 da madrugada aproximar-se com o seu auxiliar que segurava o projetor de luz, o Dionata Almeida, e conversar por vários minutos com o sequestrador - imagens essas que nos permitem a ver claramente o quanto o agressor estava transtornado - e saírem ilesos. E, um detalhe: a população até agora ainda não parou para refletir sobre as diversas pessoas que se aproximaram do portão da casa onde estava havendo o cenário, e enaltecê-las pela atitude de bravura que tiverem diante desse fato.
Por volta das 2h da madrugada, ouviu-se os três últimos tiros que silenciou uma guerra entre a vida e a morte: o primeiro tiro foi o que quase ceifava a vida do Major Oliveira (que foi um incansável nas negociações); o segundo e o terceiro colocavam um fim em um filme real. Quando os corpos estavam sendo retirados de dentro da casa, o corajoso cinegrafista Bruno Vinicius estava triste, desolado em um canto e com os olhos úmidos de lágrimas. Aproxime-me de Bruno e disse-o: "Você foi muito corajoso, meu amigo. Não lhe reconheci de longe. Pensava eu que se tratava de um repórter de outra cidade. Sei que você não veio em busca da notícia, você fez isso no sentido de tentar salvar a vida dessas pessoas.
Mesmo com a tragédia, você foi um herói. Sei que ninguém vai ver por esse lado. Parabéns pela sua coragem!". Bruno colocou seu rosto no meu ombro e chorou. Ninguém viu isso!!!
Por volta das 2h da madrugada, ouviu-se os três últimos tiros que silenciou uma guerra entre a vida e a morte: o primeiro tiro foi o que quase ceifava a vida do Major Oliveira (que foi um incansável nas negociações); o segundo e o terceiro colocavam um fim em um filme real. Quando os corpos estavam sendo retirados de dentro da casa, o corajoso cinegrafista Bruno Vinicius estava triste, desolado em um canto e com os olhos úmidos de lágrimas. Aproxime-me de Bruno e disse-o: "Você foi muito corajoso, meu amigo. Não lhe reconheci de longe. Pensava eu que se tratava de um repórter de outra cidade. Sei que você não veio em busca da notícia, você fez isso no sentido de tentar salvar a vida dessas pessoas.
Mesmo com a tragédia, você foi um herói. Sei que ninguém vai ver por esse lado. Parabéns pela sua coragem!". Bruno colocou seu rosto no meu ombro e chorou. Ninguém viu isso!!!
Por: Joaquim Filho
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