Padrasto confessa que mordeu e estuprou bebê de 1 ano
Criança foi hospitalizada com mordidas no corpo e lesão no pênis. Mãe foi presa no domingo (12)
Foto: Divulgação
Corpo do menino apresentou várias marcas e mordidas
O padrasto do bebê que foi hospitalizado com marcas de mordidas no domingo (12), em Manaus, confessou à polícia ser o autor das lesões e do estupro contra o menino de 1 ano e quatro meses. Na delegacia, o suspeito, de 17 anos, declarou que estava sob efeito de entorpecentes. Ele foi apreendido e a mãe do bebê, de 22 anos, foi presa. Ela nega ter conhecimento do crime.
A pediatra que atendeu a criança em uma unidade de saúde na capital que o menino tinha diversas marcas de mordidas, hematomas de espancamento por todo corpo e ferimentos no pênis. Na ocasião, a família negou à reportagem que tivesse ocorrido violência contra o bebê.
A mãe e o padrasto do menino foram apresentados nesta segunda-feira (13) à imprensa. De acordo com a polícia, o adolescente foi apreendido na casa da avó. A mulher foi detida ao prestar depoimento no domingo.
Na delegacia, o adolescente confessou o crime à polícia e disse que estuprou e mordeu a criança. Ele disse que estava sob efeito de drogas, mas que lembra com detalhes do crime. "Tava drogado, tinha cheirado pó. Só lembro que mordi. Eu brincava com ele", declarou.
A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), informou que o suspeito relatou, em depoimento, ter sufocado o bebê em vários momentos e afirmou não entender como a mãe não ouviu o choro da criança, já que o menino gritava muito. Além disso, ele dormia na cama entre os dois.
Corpo do menino apresentou várias marcas e mordidas
A mãe nega envolvimento no caso. "Nem desconfiava que ele fazia isso com meu filho. Ele acalentava meu filho. Sinto ódio e revolta porque estou pagando por algo que não fiz", disse a mulher na delegacia.
Juliana Tuma informou que o exame de corpo de delito realizado no menino apontou que as marcas de mordidas no corpo e no pênis do bebê foram feitas por um adulto. Ainda conforme a delegada, o bebê voltou a ser internado.
A mãe e o padrasto foram indiciados por crime de tortura e estupro de vulnerável. A mulher também vai responder criminalmente por omissão.
O adolescente está apreendido na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), onde aguardará decisão judicial. A mãe será levada à cadeia feminina.
Casal não teve rosto mostrado para preservar imagem do bebê
Entenda o caso
A mãe do menino de um ano e quatro meses foi encaminhada à polícia, no domingo (12), após o filho ser atendido no Pronto-Socorro da Criança João Lúcio, na Zona Leste de Manaus, com marcas de agressão.
O caso revoltou a equipe médica e pessoas que estavam na unidade de saúde no momento do atendimento. A mãe e o padrasto da criança levaram o menino até o hospital.
A pediatra Aline Coelho Cordeiro, que atendeu a criança, contou ao G1 que ele tinha diversas marcas de mordidas, hematomas de espancamento por todo corpo e ferimentos no pênis. Na ocasião, a família negou à reportagem que tivesse ocorrido violência contra o bebê.
"A criança chegou chorando. A mãe, super fria, chegou dizendo que a criança tinha caído do velocípede. Achei muito estranho porque a gente conhece quando a criança cai e, ele estava cheio de mordidas pelo corpo inteiro, perna, tronco, cabeça, bochecha, inclusive na área genital. O "pintinho" dele estava dilacerado com mordidas", disse a pediatra Aline Coelho Cordeiro.
Foto: Divulgação
Corpo do menino apresentou várias marcas e mordidas
O padrasto do bebê que foi hospitalizado com marcas de mordidas no domingo (12), em Manaus, confessou à polícia ser o autor das lesões e do estupro contra o menino de 1 ano e quatro meses. Na delegacia, o suspeito, de 17 anos, declarou que estava sob efeito de entorpecentes. Ele foi apreendido e a mãe do bebê, de 22 anos, foi presa. Ela nega ter conhecimento do crime.
A pediatra que atendeu a criança em uma unidade de saúde na capital que o menino tinha diversas marcas de mordidas, hematomas de espancamento por todo corpo e ferimentos no pênis. Na ocasião, a família negou à reportagem que tivesse ocorrido violência contra o bebê.
A mãe e o padrasto do menino foram apresentados nesta segunda-feira (13) à imprensa. De acordo com a polícia, o adolescente foi apreendido na casa da avó. A mulher foi detida ao prestar depoimento no domingo.
Na delegacia, o adolescente confessou o crime à polícia e disse que estuprou e mordeu a criança. Ele disse que estava sob efeito de drogas, mas que lembra com detalhes do crime. "Tava drogado, tinha cheirado pó. Só lembro que mordi. Eu brincava com ele", declarou.
A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), informou que o suspeito relatou, em depoimento, ter sufocado o bebê em vários momentos e afirmou não entender como a mãe não ouviu o choro da criança, já que o menino gritava muito. Além disso, ele dormia na cama entre os dois.
Corpo do menino apresentou várias marcas e mordidas
A mãe nega envolvimento no caso. "Nem desconfiava que ele fazia isso com meu filho. Ele acalentava meu filho. Sinto ódio e revolta porque estou pagando por algo que não fiz", disse a mulher na delegacia.
Juliana Tuma informou que o exame de corpo de delito realizado no menino apontou que as marcas de mordidas no corpo e no pênis do bebê foram feitas por um adulto. Ainda conforme a delegada, o bebê voltou a ser internado.
A mãe e o padrasto foram indiciados por crime de tortura e estupro de vulnerável. A mulher também vai responder criminalmente por omissão.
O adolescente está apreendido na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), onde aguardará decisão judicial. A mãe será levada à cadeia feminina.
Casal não teve rosto mostrado para preservar imagem do bebê
Entenda o caso
A mãe do menino de um ano e quatro meses foi encaminhada à polícia, no domingo (12), após o filho ser atendido no Pronto-Socorro da Criança João Lúcio, na Zona Leste de Manaus, com marcas de agressão.
O caso revoltou a equipe médica e pessoas que estavam na unidade de saúde no momento do atendimento. A mãe e o padrasto da criança levaram o menino até o hospital.
A pediatra Aline Coelho Cordeiro, que atendeu a criança, contou ao G1 que ele tinha diversas marcas de mordidas, hematomas de espancamento por todo corpo e ferimentos no pênis. Na ocasião, a família negou à reportagem que tivesse ocorrido violência contra o bebê.
"A criança chegou chorando. A mãe, super fria, chegou dizendo que a criança tinha caído do velocípede. Achei muito estranho porque a gente conhece quando a criança cai e, ele estava cheio de mordidas pelo corpo inteiro, perna, tronco, cabeça, bochecha, inclusive na área genital. O "pintinho" dele estava dilacerado com mordidas", disse a pediatra Aline Coelho Cordeiro.
Fonte: G1
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