O secretário estadual de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, esteve reunido, na manhã desta quinta-feira (1°), com diversos agentes pastorais, padres e religiosos, na sede da Diocese de Bacabal, para propor o monitoramento das ações do Plano Mais IDH nos municípios que integram a diocese.


Para o bispo diocesano de Bacabal, Armando Martins Gutierrez, o diálogo entre o Estado e a Igreja tem como objetivo garantir a promoção social da vida das pessoas nestes municípios. “O compromisso da Igreja é integral e vai além da evangelização, buscando a promoção social, a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Nós já desenvolvemos diversas atividades pastorais que fomentam a produção de renda em comunidades rurais, acompanhamos o controle da mortalidade infantil, estimulamos a produção agrícola, orientamos sobre saúde preventiva e promovemos reforço escolar, além de atividades esportivas e culturais por meio das nossas pastorais nessas comunidades. Todas estas atividades estão alinhadas com as propostas do Governo em mudar a vida destas pessoas e o compromisso aqui firmado também será o do controle social na execução das políticas públicas”, disse o bispo Armando.

Os municípios de Brejo de Areia, Lagoa Grande do Maranhão, Marajá do Sena, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto e Satubinha, pertencentes à diocese, estão incluídos na lista dos municípios onde estão sendo realizadas as ações do Mais IDH. Cada município mantém um comitê municipal responsável por articular na região a parceria das instituições e o controle social da execução das ações do governo. 

Na reunião, o secretário Francisco Gonçalves apresentou o histórico do Plano Mais IDH, construído a partir das bases dos movimentos sociais, e que tem como meta o desenvolvimento econômico e social com foco em territórios por meio de ações integradas entre o poder público e a sociedade civil, garantindo o modelo de participação social. O Mais IDH prevê 33 ações em cinco diferentes eixos de atuação, com o engajamento de 19 secretarias e órgãos estaduais.

“O governador Flávio Dino quer mudar a vida das pessoas reduzindo a extrema pobreza e desigualdades sociais. O diálogo é o instrumento que temos para avaliarmos também se determinadas soluções previstas no planejamento são as mais adequadas para a realidade dos municípios e só entra no programa as propostas que tenham recursos financeiros garantidos para execução”, pontuou Francisco Gonçalves.

A secretária diocesana da Cáritas em Bacabal, Maria Santana Lago Freire, avaliou como positivo o diálogo com os religiosos. “Os agentes pastorais da Igreja são pessoas que estão inseridas nas comunidades e conhecem de perto a realidade das pessoas e as demandas mais urgentes. Avaliamos como positiva essa mediação porque nos garante uma expectativa para mudança social e também o controle das ações previstas nos municípios”, comentou Maria Santana Freire.

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