Créditos: Sabrine Cruz - Agência do Rádio Mais

A malária preocupa as autoridades de saúde, sobretudo dos estados que estão na chamada área Amazônica. A proximidade com o habitat natural da fêmea do mosquito capaz de transmitir a doença, o Anopheles, faz com que os governos fiquem em alerta constante para que não haja aumento nos casos. 

O Maranhão é um desses estados. Apesar do risco, o estado consegue desenvolver um bom trabalho no combate à malária. Em um grupo de nove, o estado maranhense é o terceiro com menos casos notificados da doença em 2018, com 935, ao todo. 

O chefe do Núcleo de Controle de Endemias do estado, Henrique Jorge dos Santos afirma que uma reestruturação nas estratégias foi fundamental para uma melhora nos resultados. Ele revela qual fator mantém as autoridades maranhenses preocupadas quando o assunto é combate à malária.

“É aquela região mais próxima à fronteira com o Pará. É a região chamada de pré-amazônica maranhense, mais quente e úmida. Essa é a área que nos preocupa.”

A circulação de pessoas por esses locais dá a possibilidade de um risco de infecção alto. Quando o mosquito transmissor pica uma pessoa doente de malária e é contaminado com o parasita Plasmodium, o inseto já começa a transmitir a doença.

Cássio Peterka é coordenador-geral substituto do Programa de Controle da Malária do Ministério da Saúde. Ele explica os danos causados pela malária na vida do paciente. 

“A princípio a malária começa causando um mal-estar geral, dores no corpo, dor de cabeça, febre, isso faz com que a pessoa fique impossibilitada de trabalhar, ir para a escola, dando uma perda grande não só para a saúde da pessoa, mas de toda a família que também adoece de malária.”

Por isso, se sentir os sintomas, busque a unidade de saúde mais próximo. A malária tem cura, mas pode matar. O tratamento é gratuito e deve ser feito até o final para que o paciente se cure por completo e interrompa o ciclo de transmissão. Para mais informações, acesse saude.gov.br/malaria.

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