Eles não são raros. No Estado de São Paulo, um em cada dez homicídios acontecem entre cônjuges ou familiares. Mas a cada vez que um crime cometido dentro do ambiente doméstico vem a público, o caso impressiona.

Essa semana o Brasil ficou aterrorizado ao receber a triste notícia de que um homem de 44 anos era suspeito de matar a tiros quatro pessoas da mesma família na manhã de quarta-feira (27) em um condomínio de casas na Zona Sul de Porto Alegre. Após o crime, ele teria cometido suicídio, segundo a Brigada Militar.

A identidade do autor dos disparos foi confirmada durante a tarde. O tenente-coronel Eduardo Cunha Michel, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), disse que Driemeyer teria usado duas espingardas calibre 12 para matar o filho de 14 anos; a esposa, de 45; a sogra, de 81; e uma terceira mulher, que seria a própria mãe dele, de 79. Em seguida, teria usado uma das armas para se matar.

Cada vez que nos deparamos com esse tipo de crime hediondo onde a pessoa que deveria proteger, cuidar e zelar pelo bem estar da família é aquela que a destrói , ficamos atônitos e nos perguntamos, por quê?

O que leva uma pessoa chegar ao extremo de destruir o maior bem e maior riqueza do ser humano? Se até os animais protegem suas proles? É do instinto dos animais tanto racionais como irracionais protegerem seus filhotes, mas existem, é claro, as exceções como os Hamsters que podem comer seus filhotes.

É certo que não podemos condenar ninguém, mas constatar que estamos vivendo em um tempo bem retratado pela palavra de Deus. Em 2 Timóteo 3: 1-3, a qual deixa bem claro a situação atual: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem. Esse texto caracteriza o homem pós-moderno como alguém sem afeição natural, sem amor pelos seus entes queridos; essa é a situação de uma sociedade que decidiu viver longe de Deus e de seus valores.

Infelizmente, presenciamos tentativas cotidianas do inimigo para destruição da família, projeto de Deus para a construção de uma sociedade equilibrada. A Bíblia conta-nos a história de Noé, um homem íntegro, fiel a Deus e escolhido entre seus conterrâneos para colocar em prática um projeto de Deus na terra. Diante de um mundo destruído pelo pecado, Deus ordena a Noé a construção de uma arca que poderia livrar a humanidade da desgraça total, da extinção. Noé obedeceu, construiu a arca, anunciou a mensagem de Deus por cerca de cem anos, porém não conseguiu convencer nenhum de seus patrícios. Somente ele e sua família se salvaram do grande dilúvio.

Pergunto a você, caro leitor: Noé fracassou?

Não, pelo contrário, foi o homem mais feliz e vitorioso da terra, conseguiu salvar o seu maior tesouro e garantiu a perpetuação da espécie humana no planeta. Oxalá que todos os pais e mães também alcançassem o mesmo êxito, diante de um mundo com sinal de alerta, cheio de perigos reais e cibernéticos, onde o mal ronda nossos lares, que possamos também salvar, resguardar, proteger nossa herança, nossa família.

Que possamos entender que a arca é Jesus, que nos abriguemos Nele e que tenhamos autoridade e tamanha influência como teve Noé para convidar os nossos e fazer com que eles venham entrar.

 

Que Deus abençoe e guarde nossas Famílias!!!

 


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