Por Josenilde Brasil

Riqueza, poder, fama, reconhecimento, bons relacionamentos, prazeres, status, prosperidade financeira são sinônimos de felicidade?

Salomão, o rei mais sábio e mais poderoso de Israel teve tudo isso descrito acima, ninguém em sua época obteve tanta riqueza, fama, poder e reconhecimento como ele. Ninguém em sua época desfrutou mais que ele, possuía um harém com mil mulheres e seiscentas concubinas; tinha ouro, prata e todo o metal precioso a ponto de projetar todos os utensílios do templo de ouro puro.

Se fosse em nossos dias ele seria como Elon Musk, o homem mais rico do mundo, cuja fortuna é de US$ 219 bilhões (R$ 1 trilhão). Mas, observe bem, o que o sábio Salomão já na meia idade expressa no livro de sua autoria, Eclesiastes cap., 2: 1-11

Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.

Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?

Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo, porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.

Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.

Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.

Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.

Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.

Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie.

E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.

E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.

E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.

Salomão depois de extravasar toda a sua alegria em momentos prazerosos, desfrutando tudo o que há de melhor nessa vida, chega à conclusão de que tudo era vaidade e nenhum proveito tinha. Para muitas pessoas, a vida se resume apenas a festas, férias no exterior, gastos com carros, mansões, praias particulares, banquetes em restaurantes requintados, roupas de grifes, etc… Para muita gente, isto é vida. Sou a favor de que aproveitemos a vida, mas, sobretudo com temor a Deus e obediência a sua palavra.

Em Eclesiastes, Salomão é o retrato do ser humano que vive sem Deus e busca o prazer e a satisfação da vida, nas coisas. Quanto mais ele procura, se doa ao pecado, quanto mais consegue bens e patrimônio, mais vazio se torna. Por isso, Jesus, que é maior do que Salomão nos disse para buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua justiça, e as demais necessidades reais, seriam supridas.

 

Muitas vezes observamos pessoas que aparentemente tem tudo o que precisam para uma vida feliz, mas são vazias e frustradas na sua alma. Exatamente porque o propósito da existência delas não foi alcançado. Assim como a luva foi feita para conter a mão, o homem foi criado para conter Deus em seu ser. Jesus certa vez teve um encontro com uma mulher de Samaria que tinha uma vida marcada por relacionamentos frustrados e lhe oferece a água viva e a partir desse encontro a vida dessa pobre mulher é transformada. Jesus é suficiente para preencher a nossa vida nos ensinando como viver com propósito e abundantemente.

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