Estreito: dançarino de Manu Batidão nega que cachaça contivesse maconha
Após a polêmica envolvendo o vídeo em que um membro da banda da cantora Manu Batidão aparece tomando o que seria uma cachaça de maconha na residência do prefeito de Estreito, Léo Cunha, o artista voltou às redes para esclarecer o assunto.
Segundo o dançarino, não havia da erva na bebida, mas, sim, plantas medicinais. E tudo não passou de uma brincadeira.
“Espero ter sido claro”, postou ele.
Desementido
A versão do dançarino parece muito com a do próprio prefeito Léo Cunha. Em contato com Blog do Gilberto Léda mais cedo, ele confirmou que o fato ocorreu mesmo em sua residência, mas alegou que não tinha como acompanhar tudo porque sua casa “é sempre de portão aberto”. O gestor também afirmou acreditar que não havia maconha na bebida e que tudo não passou de “galhofa” (reveja).
Cunha e o dançarino de Manu Batidão manifestaram-se publicamente depois do Ministério Público do Maranhão (MPM) abrir um procedimento criminal sobre o show da cantora – que teve cenas de cunho sexual em evento aberto ao público e com a presença de crianças – e sobre a “resenha” realizada na casa do prefeito.
A investigação foi aberta pela “Assessoria de Investigação dos Ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro ratione muneris“, sob responsabilidade dos promotores Fábio Henrique Mendes, José Carlos Filho e Reginaldo Carvalho.
No total, a Prefeitura de Estreito pagou R$ 190 mil pela apresentação da cantora, sem licitação.
Ao abrir o procedimento, os promotores já solicitaram “cópia integral do processo de inexigibilidade de licitação ou outro documento administrativo instaurado para a contratação direta do show da cantora ‘Manu Batidão’” e formalizaram representação Câmara Municipal para análise de possível hipótese de cassação do gestor em virtude de ele haver procedido “de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”.
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