Cinco pessoas foram resgatadas pelo CTA após naufrágio em São José de Ribamar, no domingo (27)
Cinco pessoas foram resgatadas no início da tarde deste domingo (27) pelo Centro Tático Aéreo (CTA) após o barco em que estavam naufragar no litoral de São José de Ribamar, na Grande Ilha. O grupo, com uma mulher, seu filho e mais três amigos, havia saído para pescar quando a embarcação em que estava, ao bater em um obstáculo, não resistiu e virou.
O resgate foi feito pela equipe Charlie do Centro Tático Aéreo (aeronave Águia 06), com o apoio do Corpo de Bombeiros. As vítimas já estavam há mais de 15 km da praia, em mar aberto, quando foram localizadas pela aeronave.
A equipe, comandada pelos pilotos, delegado Raphael Souza, e o capitão Leonardo Mendonça, foi acionada pelo Centro Integrado de Informações de Segurança (Ciops) por volta de meio dia. De imediato a aeronave do CTA se deslocou para a região e iniciou o resgate. Também integraram a equipe o primeiro tenente Paulo Victor Silva, terceiro sargento Davi Guilherme Costa Mota, e o terceiro sargento Evandro Jorge Sousa.
Conforme o piloto Raphael Souza, até a chegada do socorro, o grupo improvisou uma balsa utilizando pedaços de madeira e de isopor dos restos da embarcação. Depois, as cinco vítimas conseguiram se aproximar da caixa d’água utilizada para guardar iscas, onde ficaram aguardando a chegada de ajuda.
“Assim que fomos acionados pelo Ciops, decolamos de imediato e iniciamos as buscas na região indicada. Conseguimos entrar em contato direto com uma das vítimas, que foi nos ajudando a localizar o ponto exato em que o grupo estava. Eles se mantinham dentro de uma caixa d’água, sendo levados pela corrente marítima. Graças a Deus todos foram retirados do mar com vida”, informou o comandante da operação, delegado Rafael.
Um resgatista do Corpo de Bombeiros foi lançado ao mar e com o apoio de um puçá (rede), as vítimas foram retiradas da água e levadas para a praia, onde equipes do Corpo de Bombeiros prestaram o atendimento inicial.
Relato emocionado
Uma das vítimas e única mulher do grupo, Andréia Fernanda Correia Tenório, contou que não sabia nadar. E agradeceu emocionada a ação da equipe do CTA.
“Já estávamos muito distantes da praia quando fomos encontrados pela equipe do CTA. Se não fosse o trabalho deles, não estaríamos aqui. Graças a eles vou poder ver os meus netos crescerem”, agradeceu Andréia.
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