Os investimentos em divulgação, as parcerias com as principais operadoras, os ganhos com as mídias cooperadas e a participação das secretarias de Turismo estadual e municipal tem melhorado a ocupação turística em São Luís nos últimos anos. Os visitantes desembarcam na capital, também, com o propósito de migrar para os principais polos turísticos maranhenses, dentre os quais se destaca a região dos Lençóis Maranhenses, que atrai turistas brasileiros e estrangeiros.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/MA), Armando Ferreira, essas ações provaram sua eficácia e precisam continuam para que mais frutos sejam colhidos e o número de visitantes aumente. No entanto, ele destaca que é necessário, em caráter de urgência, que o poder público tome algumas providências no que diz respeito a aspectos que fazem a diferença do ponto de vista de uma capital com vocação turística e que podem repercutir negativamente.

“É necessário, por exemplo, mais rapidez para a finalização da obra de recuperação da rampa de acesso ao Centro Histórico, entre a Capitania dos Portos e o Palácio dos Leões, que tem travado a mobilidade naquela região da cidade. É uma área bastante frequentada por turistas, principalmente porque dá acesso a um dos nossos cartões-postais, que é a sede do Poder Executivo estadual (Palácio dos Leões), ao Palácio da Justiça Clóvis Bevilacqua, sede da Prefeitura (Palácio de La Ravardiére) e à Praça Dom Pedro II, com uma bela vista para a Baía de São Marcos”, diz Armando Ferreira.

Trânsito

Além disso, conforme o presidente da ABIH/MA, é preciso organizar o trânsito e as áreas de estacionamento no Centro Histórico, providenciando, também, pontos de parada obrigatória para o transporte turístico. “São detalhes que fazem a diferença no que diz respeito à mobilidade. O turista precisa vivenciar um passeio agradável pela cidade e quanto menos gargalos enfrentar para chegar ao seu destino, melhor será sua experiência na cidade”, frisa Armando Ferreira.

É muito importante, também, de acordo com Armando Ferreira, providenciar uma sinalização turística com mais visibilidade tanto para pedestres quanto para veículos, bem como apresentar uma melhor comunicação visual informando sobre os acessos interditados em função das obras na rampa de acesso ao Centro Histórico. “Deve-se, ainda, recuperar as vias de passeio esburacadas e providenciar obras de acessibilidade, bem como colocar nas Centrais de Atendimento ao Turista material em Braile, bem como adotar, também, a linguagem de Libras”, finaliza.

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