Os vereadores, Gaguinho, Aldir, Umbelino e Chaguinhas são alvos do MP por desvios em emendas na Câmara de São Luís
Vereadores Edson Gaguinho (União), Aldir Júnior (PL), Umbelino Júnior (PSDB) e Francisco Chaguinhas (Pode) estão entre os alvos da Operação 'Véu de Maquiavel' em São Luís — Foto: Divulgação/Câmara Municipal de São Luís
G1-MA
Os vereadores Edson Gaguinho (União Brasil), Aldir Júnior (PL), Umbelino Júnior (PSDB) e Francisco Chaguinhas (Podemos) estão entre os alvos da 'Operação Véu de Maquiavel', que investiga a suspeita de desvio de verbas de emendas parlamentares na Câmara dos Vereadores de São Luís.
A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) e acontece, na manhã desta quinta-feira (10), em São Luís e na cidade de Palmerândia.
Além dos vereadores, servidores públicos e empresas são alvo da operação, em que estão sendo cumpridos 34 mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados.
Operação do Gaeco investiga desvio de verbas de emendas na Câmara de São Luís — Foto: Nice Ribeiro/TV Mirante
Segundo o Ministério Público, os investigados devem responder pelos crimes de lavagem de capitais, peculato e organização criminosa.
O que dizem os investigados?
Em nota, o vereador Umbelino Junior afirma que 'mantém um mandato democrático e transparente'. O parlamentar disse ainda que 'está à disposição da justiça para colaborar com todo processo e ajudar os órgãos nas investigações'.
Ao g1, a Câmara Municipal afirmou que houve colaboração com a operação e que os fatos não são atuais. Segundo o Ministério Público, a investigação é referente ao período entre e 2017 e 2020.
"Esta casa reforça que está contribuindo com todas as informações e acessos necessários junto ao Ministério Público. A Câmara Municipal de São Luís reforça seu compromisso com a transparência diante da população ludovicense e reitera que está sempre à disposição das autoridades para qualquer tipo de esclarecimento", disse a Câmara, em nota.
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