Município de Trizidela do Vale define estratégias para combater a violência contra meninas nas escolas
As secretarias da Mulher e da Educação, bem como outras instituições
municipais, estiveram reunidas na manhã desta quarta-feira (13) para debater o
assunto na Casa de Mulher Trizidelense.
Um
conjunto de esforços e estratégias visa combater a violência contra as meninas
nas escolas de Trizidela do Vale. Durante uma reunião, na manhã desta
quarta-feira (13), na Casa da Mulher Trizidelense, as secretarias da Mulher e
da Educação, em parceria com com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros,
Conselho Tutelar, Guarda Municipal, membros de igrejas, assistentes sociais e
demais redes de proteção, propuseram um fortalecimentos para enfrentar a
violência entre os mais jovens.
Preocupados
com a harmonia no ambiente escolar e familiar, também com o desenvolvimento dos
jovens e, consequentemente, com a segurança de todos, autoridades políticas, liderança
religiosa e diversos profissionais se juntaram para dar início a uma campanha
por escolas sem violência contra as meninas em Trizidela do Vale. “Hoje, foi um
momento de traçarmos metas e estratégias de prevenção e combate à violência nas
escolas, principalmente, com as meninas. Não se faz um trabalho sozinho. Só se
faz em parceria e por isso estamos aqui elencados nessa rede de proteção para
tentarmos combater essa prática”, declara a secretária da Mulher, Dina Selma.
A
ideia é unir forças, em que cada parte dessa rede contribua de alguma forma
para identificar formas de violência contra as garotas e dar uma solução
pacífica ao problema. “Tem um ditado popular que diz: a união faz a força.
Então estamos numa rede de proteção para que a gente possa garantir uma
educação para as nossas crianças que contemple também a cultura da paz. Que a
gente possa resgatar aqueles que já estão envolvidos no mundo da violência, no
mundo das drogas. Essa parceria é muito bem-vinda. A Educação agradece”,
explica a secretária de Educação, Sônia Abreu.
Neste
sentido, a Polícia Militar, por meio da Patrulha Maria da Penha com
policiamento comunitário, colabora saindo do campo ostensivo e desempenhando um
trabalho mais preventivo. A intenção é buscar uma aproximação e confiança da
população. “A gente preconiza prevenir os crimes. E na raiz dele é nossa
principal preocupação, é trazer essa população para perto da gente e evitar que
chegue nas vias de fato, no crime em si. Porque quando a gente trabalha na
base, a gente evita o estopim lá em cima. A parceria com a igreja, com as
secretarias e com os órgãos de enfrentamento nos ajuda demais nessa
resolutividade da questão da violência e dos crimes”, explica o soldado da PM
Lima Ribeiro, demonstrando a importância de lapidar os cidadãos para o bem
desde a infância.
Para
o pastor Josiel Palhano, esta aproximação da juventude com a Polícia Militar,
além de levar a garotada a compreender o exercício da profissão, também deve
despertar mais empatia, respeito e uma cultura de paz. “O Pacto pela Paz vem
trabalhando de uma forma ímpar na ajuda da aproximação da Polícia Militar com
as comunidades. Eu acredito que nosso papel é trazer essa aproximação. Fazer
com que a Polícia Militar seja vem vista. A Polícia Militar é parceira. Essa
união é para trazer esse melhoramento, essa aproximação do jovem conhecer
melhor o trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros”, ressalta.
Completando
a corrente, a Assistência Social também se compromete em trabalhar prestando
todo o suporte para reduzir a violência nas escolas. “Nós estamos aqui para
fortalecer todos os vínculos familiares e cultural dessas famílias que passam
por esses momentos. Nós enquanto rede de proteção estamos aqui para contribuir
e procurar junto a essas famílias rumos para usaírem dessas situações de
violência, sejam elas quais forem”, completa o assistente social do Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Lindoel Alves.
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