Justiça adia o júri popular de Júnior de Nenzim acusado participar da morte do pai em Barra do Corda
BARRA DO CORDA - O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) adiou o julgamento de Manoel Mariano de Sousa Filho, o ‘Júnior do Nenzim’. Ele é acusado de participar da morte do pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, o ‘Nenzim’. O júri popular estava previsto para acontecer nesta segunda-feira (9).
A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA). De acordo com o MP, o adiamento do julgamento é necessário para que um segundo envolvido no crime, o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, também seja levado a júri-popular em São Luís. O homem que, trabalhava nas fazendas do ex-prefeito, iria a julgamento em Barra do Corda.
Na decisão do juiz Pedro Guimarães Júnior levou-se em consideração para o adiamento do júri evitar gastos públicos para a realização de duas sessões sobre o mesmo fato, além de deslocamento desnecessários das testemunhas que residem em Barra do Corda.
Em 2018, a Justiça em Barra do Corda (MA), determinou que somente Júnior do Nenzim fosse à juri popular em São Luís. O Ministério Público entrou com um pedido para que o vaqueiro que, teria envolvimento no crime, fosse também a júri popular em Barra do Corda.
Caso o pedido seja acatado pela Justiça do Maranhão, Júnior do Nenzim e Luzivan, serão julgados em São Luís.
Relembre o caso
O crime aconteceu na manhã do dia 6 de dezembro de 2017, quando 'Nenzim' foi assassinado com um tiro no pescoço, na zona rural de Barra do Corda, a 341 km de São Luís
De acordo com as investigações, no dia do crime o filho de "Nenzim", Mariano Filho, estava junto ao pai e não havia mais ninguém no local do crime. Além disso, após a morte de Mariano de Sousa o veículo em que os dois estavam não seguiu direto para o hospital, o que tornou o filho dele ainda mais suspeito.
Vídeos de câmeras de seguranças também flagraram a caminhonete dirigida por Mariano Filho na principal avenida do condomínio onde o ex-prefeito 'Nenzim' foi morto. Apesar das provas, 'Júnior do Nenzim' nega o crime.
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