Quase 100 aprovados para lecionar na Universidade Estadual do Maranhão (Uema) aguardam ainda para serem nomeados. Os que foram chamados esse ano eram de editais que já tinham quase cinco anos de homologação.

Em contato com instituição, os aprovados obtiveram a resposta de que as nomeações dependem do Estado. Já, em contato com o mesmo, o que é explicado é que depende do orçamento. Contudo, novos editais seguem sendo publicados e os que ainda não foram nomeados ficam aflitos de perderem sua vaga.

É o caso de Cristiane Veloso, que foi aprovada no concurso de 2023 para dar aulas na Uema de Barra do Corda na área de letras literatura. Entretanto, ainda não foi chamada para assumir a vaga. Na instituição, não possui nenhum cargo efetivo, isso a fez acreditar de que seria chamada com urgência, mas não foi isso que aconteceu. Estando as vagas efetivas ocupadas por temporárias.

A espera pela nomeação vai completar 1 ano no mês de maio. Até então, seu processo segue parado em um setor chamado SAFI, há 140 dias, aguardando a assinatura do governador. Atualmente, Cristiane e outros professores que passaram no concurso estão desempregados e seguem ainda esperando serem nomeados.

No campus de Coroatá, a situação é a mesma. Segundo o aprovado no edital de 2022, Laudimir Veloso, a Uema possui funcionários temporários, incluindo direção de curso e também do próprio campus.

Ainda segundo Laudimir, o curso de enfermagem de Coroatá já formou cinco turmas, mas nenhuma teve professores efetivos. Na cidade, Laudimir e mais dois professores do edital de 2023, seguem sem serem convocados para lecionar na instituição.

O concursado pede que a Uema crie um cronograma de nomeação, uma vez que quase 100 professores foram aprovados, mas de editais completamente diferentes, o que acaba dificultando uma ação na justiça.

“Outro ponto que incomoda é a falta de um cronograma de nomeação. Isso deixa todos muito preocupados sobre se e quando serão nomeados. Somos quase 100 professores, porém de editais diferentes, o que dificulta uma ação conjunta na justiça”, afirmou Laudimir Veloso.

Alguns outros casos, chega a ser mais grave, como o da professora Sabrina Miranda Areco que teve sua nomeação expirada.

Em nota, a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) disse que permanece em constante diálogo para encontrar caminhos que viabilizem a nomeação de novos docentes tão logo seja possível. A instituição esclareceu ainda que editais destinados à contratação de professores substitutos são regularmente divulgados pela instituição, visando atender às demandas prementes de suprimento de mão de obra nos diversos campi universitários.

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