O abandono e desleixo do prédio onde funcionava a Prefeitura de Poção de Pedras contrastando com uma obra particular empreendida em velocidade recorde. (Reprodução/Blog Fernando Melo)

A cidade de Poção de Pedras, no interior do Maranhão, há tempos descambou para sua privatização, e prestes está a mudar seu nome para “Cascanópolis”. Explico: é que a cidade passa, infelizmente, por um processo de aparelhamento da coisa pública, onde quase todos os prédios em que funcionam as secretarias pertencem, direta ou indiretamente, em nome de laranjas, a um mesmo dono. Mas o assunto dessa pauta não será especificamente este, que iremos dirimir aos poucos.

O assunto a que trataremos hoje é uma construção misteriosa (sem nenhuma placa de identificação ou registro de engenharia), num terreno outrora atribuído ao então mandatário, “prefeito de fato” e no breve instante – deputado estadual - Júnior Cascaria. A obra, curiosamente avançou em tempo hábil, enquanto que, paralelamente, logo ao lado, temos o abandono de há cerca de mais de 03 anos de um monumento primitivo, expressivo e importante para a história de Poção de Pedras: o Palácio Gérson Gomes de Sá, onde funcionava o epicentro da administração pública municipal e agora serve de abrigo para moradores de rua.

Uma imagem antagônica, em que contrasta de um lado o interesse escuso dos detentores do poder, que ora oprimem o povo com mãos de ferro, e do outro, o desleixo, falta de gestão, de governança e desprezo pela coisa pública. É como se tivesse havido o total aparelhamento da gestão para atender unicamente os caprichos de uma pessoa que é extremamente ávida e sagaz pelo dinheiro público.

'Anexo administrativo'







Curiosamente, o desgoverno municipal, que se diga, funciona atualmente em prédio alugado e está com dias contados, publicizou timidamente uma licitação em que contratou, por quase R$ 1 milhão, uma empresa de engenharia especializada na obra do “ANEXO ADMINISTRATIVO”, não deixando claro se há intenção de demolição do atual Palácio Gérson Sá, ou apenas uma reforma de ‘cimento e cal’. O editor do blog também esteve consultando inúmeras licitações orçadas entre R$ 3 e quase R$ 5 milhões para recuperação de estradas, construção de escolas e praças.

Enquanto isso, as estradas seguem intrafegáveis e algumas escolas improvisadas “caindo” sobre os alunos. Outras, na sede, passaram por reformas com materiais de refugo e já estão apresentando problemas estruturais.

Comentários do Blogger

3 Comentários

  1. Há ir tem desvio de verba.Cada vez dinheiraça que vai pro ralo.

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  2. É preciso clareza pra onde está indo...Essa de nyeiraça.

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  3. Pior é em esperantinopolis onde o atual prefeito quando assumiu por sua ignorância não trabalhou na nova prefeitura que tinha sido inaugurada a 6 meses atrás e simplesmente abandonou-a é nos dias atuais a prefeitura fica numa escola pública infelizmente blogueiro vc não posta uma matéria como essa.

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