por Jorge Aragão

Segue repercutindo bastante a denúncia feita pelo procurador-geral do Estado do Maranhão (PGE), Valdenio Nogueira Caminha, na Procuradoria Geral da República (PGR) contra dois assessores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

Caminha acionou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para investigar a conduta de Túlio Simões e Lucas Pereira, assessores de Dino, que teriam acessado sistemas internos da procuradoria maranhense para embasar uma ação no STF impetrada pelo partido Solidariedade, que visava afastar o procurador-geral do Estado. O acesso, conforme a denúncia, ocorreu dentro do próprio STF.

Além de pedir investigação na PGR, a PGE também acionou o ministro do STF Alexandre de Moraes para que sejam adotadas providências, já que ele é o relator dessa ação que supostamente foi embasada com documentos internos da procuradoria maranhense.

“Ao analisar os registros do sistema SEI-PGE, a ATI [Assessoria de Tecnologia da Informação] atestou que no dia 20 de fevereiro de 2025, um dia antes do protocolo do pedido de afastamento do PROCURADOR GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO, os servidores do STF, TÚLIO SIMÕES FEITOSA DE OLIVEIRA e LUCAS SOUZA PEREIRA, realizaram acessos a diversos processos da Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão”, narra trecho da notícia-crime da PGE.

É aguardar e conferir.

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